"Só o ajuste nas faixas do Simples e o parcelamento de débitos de empresas do sistema já são grandes incentivos", avalia o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva. Ele defende articulações no Senado para incluir no projeto o fim da cobrança do ICMS via substituição tributária para pequenos negócios e pela inclusão de novas categorias.
No geral, a decisão da Câmara agradou. "Foi a melhor notícia do ponto de vista de política pública para os pequenos negócios", diz o superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, Zeca Melo, que acompanhou a votação.
O vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e integrante do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Furtado Neves, destaca os impactos positivos da medida, a lembrar que os micro e pequenos negócios são maioria no País.
O secretário-executivo do Simples Nacional, Silas Santiago, recorda que com o projeto aprovado e a lei sancionada, ainda este ano já começam a valer benefícios como o parcelamento de débitos de empresas do Simples. "Isso se estenderá a quase 500 mil empresas", diz.
Ex-presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, o ex-deputado Claudio Vignatti lamenta especialmente que os acordos para aprovação do projeto tenham deixado de fora pontos como a solução da cobrança do ICMS e a inclusão de novas empresas no sistema.
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